A23 no sentido Lisboa, perto de Abrantes.(Local: Autoestrada; Equip.: Olympus E-500)
Este local tem como objectivo, mostrar algumas fotografias que representam momentos que a natureza nos vai oferecendo, e eu enquanto apaixonado na fotografia, tive a oportunidade de ir registando, aqui e ali.
Este é também um dos meus passatempos preferidos, não a pesca de mar mas a pesca de rio, o objectivo é o mesmo, encontrar um momento de descontracção, de calma, de convívio e depois, é sempre uma emoção quando o peixe pica.O dia da pesca é sempre vivido com alguma alegria, desde os preparativos, ao petisco aos amigos, é um momento saudável e que deixa sempre recordações, que mais tarde servem de pretexto de conversa quando nos voltamos a encontrar uns com os outros.
Poderia ficar a falar e a escrever sobre este local repleto de história, por muito tempo.
A fonte da cal é um dos emblemas de Amieira do Tejo, e durante muito tempo ocupou um lugar da maior importância, por vários motivos, pois enquanto não existiu água canalizada era por um lado a principal garantia de toda a água potável da terra, por outro era o local escolhido para as mulheres lavarem a roupa e, que branquinha e perfumada ficava, era também local de passagem obrigatória de pastores para darem de beber ao seu gado, pois a sua localização perto da vila, a abundância e pureza da sua água e o enorme caudal garantido por duas bicas, conquistou por mérito próprio o lugar que ainda hoje ocupa.
A água de uma delicia que só experimentando, o seu caudal, constante durante todo o ano, o local onde está inserida é muito agradável e que convida ao encontro e a algum descanso enquanto se aguarda a vez para encher o cântaro.
Hábito que ainda hoje se mantém, pois apesar da comodidade de abrir uma torneira em casa, não dispensa nem de perto, o prazer da caminhada e a delicia de beber e saborear um copo de água da fonte da cal.
O prazer da fotografia reside também nas múltiplas possibilidades que o mesmo assunto pode oferecer, se nos dedicarmos um pouco a olhar para determinada coisa, lugar, pessoa ou animal vamos encontrar muitas maneiras de olhar e em cada uma dessas forma uma nova fotografia nasce.
É o que vai acontecendo ao que resta das coisas antigas, que ainda se vão aguentando nestes tempos modernos, é manterem-se à superfície.